
Mais uma vez o Vouga Sport Clube realizou uma excelente jornada, até de forte divulgação da modalidade.
Muito público, um bom lote de participantes e muita emoção em pista, com finais em que a adrenalina esteve sempre em alta.
No domingo, o S. Pedro não quis colaborar, A manhã esteve muito chuvosa, com a pista a ficar muito enlameada e a causar fortes dificuldades a pilotos e organizadores.
Mas, o "dono do tempo" desistiu pouco depois, de continuar a enviar a água cá para baixo. Não valia a pena continuar a chover, pois tanto pilotos como organizadores iam ultrapassando todas as dificuldades, que a chuva ia causando. Uma chuva, que nem conseguiu afastar o público.
No intervalo do final da manhã, já o sol enviava alguns dos seus raios. E no recomeço da prova, já as condições atmosféricas estavam dentro do desejado.
Com mais de quatro dezenas de participantes e a presença de alguns milhares de espectadores, este 34º Ralicross de Sever do Vouga, teve corridas em que o espetáculo e a emoção, andaram de mãos juntas. Até na segunda qualificação, a tal que foi disputada com o piso muito enlameado.
Mas, se as qualificações foram boas, o que terá de se dizer quanto às finais. E quanto a todas elas.
Buggy para António Santos
Começaram pelos Super Buggy, onde bem necessário seria haver "photofinish". António Santos passou o Atmos de Alexandre Tomás na travagem para a entrada da meta, na última volta. Este reagiu a tentou retomar a dianteira. Terminaram a par, com ligeira vantagem do Toniauto TT de António Santos. Em terceiro e quarto classificaram-se os Atmos de Arménio Rodrigues e de Manuel Guerreiro.
A vez de Pereira
Seguiu-se a final da Iniciação. Jovens entre os 13 e os 15 anos, a protagonizarem mais uma bela corrida. A vitória foi para o jovem Pedro Pereira, com um Renault Super 5. Esteve para não participar na prova, mas em boa hora o fez. No segundo posto, terminou o líder deste Campeonato. Ivo Martins, com um Toyota Corolla, seguido de José Eduardo Rodrigues, que pilotou um Starlet. Presentes, mais dois pilotos. Santinho Mendes, que se estreou e pilotou um Peugeot 205, e Gonçalo Leite, que tinha conduzido o Toyota Yaris à vitória, na jornada anterior.
Rosário a caminho do penta
Depois desta duas categorias, foi a vez dos pequenos bólides, os Kartcrosses, entrarem em pista. Foram eles os mais rápidos entre todos, tal como é costume nos outros circuitos. Quem ganhou foi Pedro Rosário, com o Semog ER. Mais uma vitória, batendo um bom lote de pontos, o que o leva na direção do penta. Em segundo lugar, outro Semog. Um merecido lugar para o menos jovem do pelotão, José Mota, que confirmou a boa classificação da prova anterior. Terceiro, outro Semog. O de Jorge Francisco, depois de uma luta que ganhou, frente aos ASK do piloto local Nuno Bastos, o quarto classificado. O Kartcross, que teve uma dezena de pilotos.
Lopes na mais participada
A final seguinte, foi a da categoria mais participada. A Super Nacional, que teve 12 participantes e muitos deles com hipóteses de vencer. Terminadas as seis voltas da final, foi Hugo Lopes quem ganhou. Hugo Lopes, com o Peugeot 106, a quem um incidente, ao abrir uma garrafa de refrigerante, obrigou a ir ao hospital, no início da tarde de sábado. Regressou quase na totalidade da boa forma e venceu, confirmando a sua candidatura ao título.
Em segundo, terminou Miguel Nunes, com um Peugeot 306, seguido de Hélder Rodrigo Ribeiro. Ribeiro depois de uma boa recuperação, pois veio da Final B, até este lugar. Fernando Silva, com o Seat a diesel, foi o quarto classificado.
Teixeira vence, Alves consolida liderança
Em crescente, com deverá ser o Ralicross, seguiu-se a final dos Super 1600. Mais um grande espetáculo, face ao público presente, que bem mereceu tudo a que assistiu.
A vitória foi de Mário Teixeira, com um Ford Fiesta S1600. Repetiu o que fizera em Lousada, agora com Pedro Alves, com um Citroën Saxo, no segundo lugar. O jovem Alves, que acabou a final colado a Mário Teixeira, e que com esta classificação, consolidou a liderança no Campeonato. Em terceiro, o vencedor da prova anterior, Bruno Lima, com outro Citroën Saxo. Ricardo Soares, em Saxo S1600, que dominou nas qualificações, foi quarto. Uma caixa de velocidades pouco colaborante, impediu-o de se classificar mais à frente. De realçar, nesta categoria, a presença de Magda Oliveira, com um Toyota Yaris.
A final que se seguiu-o, foi a dos Super 2000. Desta vez não correram com os Super 1600, e bem. Quem ganhou, foi o regressado João Sousa, depois de mais uma boa final, em que ele e Tiago Alexandre, em carro idêntico, foram os principais intervenientes. Em terceiro, classificou-se o regressado José Polónio.
Santos nos SuperCar
Faltava a final dos Super Car e Super Nacional 4wd, onde faltaram vários dos inscritos. Depois, o francês Dany Moreau ficou-se pela Warm-up, com problemas na centralina do Clio.
Na final, tal como ocorreu nas qualificações, foi forte a luta, entre Joaquim Santos e José Blanco, com Carlos Fernandes na expectativa de um deslize dos dois. Joaquim Santos, com o Ford Focus venceu, com José Blanco, em Mitsubishi Lancer a cortar a meta colado, Blanco consolidou a sua posição no Campeonato dos Super Car, mas Joaquim Santos está mais perto. Carlos Fernandes foi o terceiro na final.
Mais uma boa organização do Vouga Sport Clube, que não mereceu as "ameaças" vindas da parte do S. Pedro.


