• FPAK tem novo site
  • Suíços, franceses e espanhóis no Drift de Pinhel
  • Os vencedores do CISET 4X4 no Couço
  • Campeonato de Portugal de Regularidade Histórica prossegue este fim-de-semana
  • Campeonato de Portugal de Perícias visita Castelo Rodrigo

Os vencedores do Racing Weekend no Estoril

Dom, 11 de Outubro de 2015

O Autódromo do Estoril recebeu esta tarde a segunda e última corrida do Campeonato Nacional de Velocidade, pontuável para as Categorias GT e Turismo, que foram vencidas respectivamente por Pedro Marreiros e Nuno Batista, em Porsche 911 GT3 Cup e por Francisco Mora em Seat Leon Cup Racer, que com estes resultados são já virtuais Campeões Nacionais nas respectivas categorias.

De realçar a presença das equipas espanholas que disputam o Campeonato de Espanha de resistência, que vieram abrilhantar a festa do CNV.

Agora foi a altura de Nuno Batista fazer a partida e tal como na anterior, o Porsche 911 GT3 Cup ficou na frente. Pedro Moleiro (Porsche 911 GT3 Cup) colocou-se na segunda posição.

Batista distancia-se um pouco, Jaume Font (Seat Leon Cup Racer) pressiona o português.

Francisco Mora (Seat Leon Cup Racer) assiste de “palanque” a esta luta. É o segundo turismo e em termos nacionais, já tem o Campeonato virtualmente na mão.

Pedro Moleiro defende o segundo posto da geral, Jaume Font pressiona, mas tem Francisco Mora a encher-lhe o retrovisor. De uma assentada Mora ultrapassa ultrapassa o espanhol e rouba o segundo posto da geral a Pedro Moleiro. Nuno Batista é que está lá frente, alheio as estas coisas.

Após as trocas de pilotos, Pedro Marreiros mantém o Porsche 911 GT3 Cup na frente da corrida. Francisco Mora regressa em segundo e tem direito a um final de corrida descansada.

José Cabral (Porsche 911 GT3 Cup) cede algum tempo na segunda metade da prova. Atinge a terceira posição do Campeonato Nacional de Velocidade, segunda entre os GT.

Pedro Marreiros e Nuno Batista são os vencedores e terminam a época em beleza: fazem o pleno dupla vitória no Campeonato Nacional de Velocidade e ganham virtualmente o título de Campeões Nacionais de Velocidade GTs.

Francisco Mora tem um desempenho semelhante. Ganha os turismos, vai ao pódio da geral com dois segundos lugares e também ele é já virtualmente Campeão Nacional de Velocidade, mas nos Turismos.

O terceiro posto do CNV é posse de José Cabral e Pedro Moleiro.  

Dizem os Campeões

Pedro Marreiros

O campeonato podia ter sido mais interessante se se cumprissem todas as expectativas. Há muitos carros em Portugal parados, semelhantes ao nosso, que podiam dar outro colorido à competição. Infelizmente, alguns concorrentes optam por vir a umas provas e não virem a outras.

Nós fizemos o nosso papel, demos sempre o nosso melhor e atingimos os nossos objectivos.

 

Nuno Batista 

 

Foi de facto um ano em que montamos um projecto que há muito ambicionávamos. Não tivemos a presença dos concorrentes que gostaríamos de ter, mas ainda assim acho que cumprimos os nossos objectivos. Cumprimos sempre as nossas provas de uma forma muito profissional e acho que é um justo prémio por esta época.

Francisco Mora

Conseguimos, fui campeão. O objectivo desta temporada não era este, mas aliamos ao facto de termos treinado o facto de sermos campeões nacionais.

Serve também para acrescentar ao meu currículo, o que é muito bom.

Encaramos estas participações com o objectivo de treinar, mas ser possível sermos os campeões nacionais, foi ainda melhor. É um prémio extra por termos vindo. 

CNV - 1ª corrida

Pedro Marreiros e Nuno Batista venceram a primeira corrida do Campeonato Nacional de Velocidade (CNV) e dessa forma são os virtuais campeões da Categoria GT. Igual desempenho teve Francisco Mora, nos Turismos, que dominou e dessa forma, é já também o virtual Campeão Nacional. Registe que esta prova teve forte adesão por parte dos habituais participantes do Campeonato espanhol de Resistência, que deram um brilho muito especial ao CNV e às vitórias portuguesas.

Pedro Marreiros (Porsche 911 GT3 Cup) valeu-se da pole-position conquistada ontem e logo se assumiu como líder da prova, mantendo a tendência de todo o fim-de-semana.

Francisco Mora (Seat Leon Cup Racer) não se deixa ficar para trás no início da corrida é quarto classificado à geral, segundo nos turismos e é o melhor Português nesta categoria. Mesmo assim não perde o contacto com o espanhol Marc Carol (Seat Leon Cup Racer) que lidera na categoria.

José Cabral (Porsche 911 GT3 Cup) tem um deslize na primeira volta e atrasa-se ligeiramente.

Aos dez minutos de prova a luta pelo lugar está ao rubro. Pedro Marreiros é fortemente pressionado por Daniel Carretero (Ginetta G55), que assume a liderança da prova.

Mora “prega uma partida” semelhante a Marc Carol e passa a ser o melhor turismo em pista, em termos de geral acabou de entrar no pódio.

Aos 18 minutos Mora recebe uma bandeira de advertência, em virtude de alegadamente não respeitar os limites da pista. A vantagem sobre o principal adversário é de cerca de três segundos.

Com as trocas de pilotos Nuno Batista assume os comandos do Porsche e regressa à pista com nove segundos d termos de distância para o primeiro, que não retira pontos em termos de CNV.

Com as trocas de pilotos Mora chegou a rodar em segundo. Depois seguiu para a box, com Marc Carol logo atrás. Quando regressa à pista é quinto, mas o que lhe interessa mesmo é controlar o andamento de Zakhar Makushin, que tinha recebido o carro de Carol, que está a rodar a cerca de 10 segundos do português.

Na cabeça da corrida, Nuno Batista, coloca o Porsche na frente. A oposição é agora de Pablo Yeregui, o companheiro de equipa de Dainel Carretero.

Pedro Moleiro, recebeu o Porsche das mãos de António Cabral e é o terceiro melhor Português.

Se é certo que Mora esteve muito bem nos primeiros três quartos da prova, é igualmente certo que este imparável nas últimas voltas. Dilatou a distância para Makushin e seguiu em frente até ultrapassar Yeregui, depois foi levar o Seat até ao segundo lugar do pódio em termos de classificação geral.

Pedro Marreiros e Nuno Batista, em Porsche 911 GT3 Cup, vencem a corrida. Francisco Mora é segundo na classificação geral e vencedor dos Turismos, ao volante do Seat Leon Cup Racer. O terceiro posto da classificação nacional é de António Cabral e Pedro Moleiro em Porsche 911 GT3 Cup.

Pedro Marreiros

Foi uma prova muito controlada, muito cautelosa. As condições estavam dificílimas, a pista estava muito escorregadia, muito suja e difícil.
Aquilo que tentei fazer foi andar metade do meu turno à frente, depois fui passado, voltei a passar, optei por ter uma toada forte e manter a segunda posição ao lado do Ginetta G55 porque sabia que na parte final, a nossa equipa é muito mais homogénea e seria depois muito mais fácil para o Nuno continuar o seu trabalho e levar o carro à vitória.

Tínhamos aqui uma desvantagem à partida que temos um handicap de 15 segundos e eles não tinham, ainda assim, conseguimos fazer uma boa mudança de pilotos.

Nuno Batista

Correu bem, o resultado foi o melhor possível, uma vitória absoluta.
Tivemos uma atenção redobrada porque tínhamos um handicap de 15 segundos extra de paragem nas box, por termos feito a pole-position e por o nosso carro ser um pouco mais rápidos que os outros. Conseguimos gerir isso.

Uma dificuldade acrescida foi o facto de a pista ter secado e depois ter voltado a chover, os pneus de chuva sobreaquecem e depois perdem muita eficácia e com um carro de 480cv, sem controlo de tração e sem ABS, temos que ter concentração total, mas correu tudo bem.

Francisco Mora

Esta prova era mais para treinar, com os mesmos objectivos que tínhamos em Portimão.
Hoje tivemos mais concorrência e melhor, queria também comparar o meu andamento com o dos outros concorrentes.
Correu bem, nós partimos com uma posição mais baixa que os outros, perdemos um pouco para outro Seat no início. Depois foi só esperar que a pressão começasse a subir e depois fui passando.
De certa forma foi uma corrida de gestão, puxei no início, nas 4 ou 5 primeiras voltas, para me tentar chegar a ele. Depois cheguei e passei.

Challenge Desafio Único FEUP - 2ª corrida

José João Magalhães e Afonso Cidrais (Alfa-Romeo 156) forma os melhores no arranque e colocaram-se na frente, sempre muito pressionados  por Paulo Ribeiro e António Ferreira (Alfa-Romeo 156) e Raúl Delgado e José Teixeira (Alfa-Romeo 156).  Diferenças mínimas de cerca de meio segundo a separem os homens da frente.

Entretanto Delgado e Teixeira lançam o ataque, passam para o segundo posto. Miguel Batista e Gustavo Moura (Alfa-Romeo 156) rodam perto a aproveitam o embalo para seguirem para terceiros.

Mas se é assim na frente, no Challenge Desafio Único FEUP 2, as coisas não estão mais fáceis. André Martins e José Monteiro (Fiat Punto 85s) são líderes a custo, as diferenças para os adversários são da ordem da décima de segundo.

Manuel Fernandes e Carlos Rodrigues (Fiat Punto 85s) personificam a oposição aos primeiros. Mas se é certo que o primeiro posto é discutido à décima, o segundo é à centésima.  Seis centésimas é a diferença para André Martins e José Monteiro (Fiat Punto 85s).

Entretanto, lá de trás chega o Fiat Punto número 222 Vítor Ramos e José Meireles, que vão ganhando posições e saltam para o primeiro posto dos FEUP 2.  Nesta altura acontecem as trocas de pilotos.

Já com todas as trocas feitas e algumas estratégias de boxes a ditarem efeito, heis que há novidades na cabeça da corrida. João Batista e Gustavo Moura são os novos líderes, por troca com Magalhães e Cidrais.

Tiago Vilela e Hugo Negrais são os novos primeiros classificados entre os Fiat dos FEUP 2. Fernandes e Rodrigues rodam na vice-liderança.

A prova a chegar ao fim, mas ainda longe de se decidir.  Mário Moreira e João Rebelo Martins (Alfa-Romeo 156)  rodam a sete décimas de Delgado e Teixeira, os terceiros classificados. Já quase com a meta à vista vêm a caixa de velocidades ceder e caem até à 15ª posição final.

Batista e Moura seguem para a vitória, seguidos de JJ Magalhães e Afonso Cidrais. O pódio fica completo com Mário Moreira e João Rebelo Martins.

Nos FEUP 2 Tiago Vilela e Hugo Negrais conseguem uma distância que lhes dá algum sossego no final da prova, mas do mesmo não se podem gabar os segundos classificados Manuel Fernandes e Carlos Rodrigues, que ainda seguram o Alfa-Romeo de   Rocha e    Moura atrás e, esses sim adversários directos, António Coelho e José Machado (Fiat Punto 85s)

Legends Classic Cup - 2ª corrida

João Novo (Ford Sierra RS500) voltou a arrancar na frente. Manuel Barros (Ford Sierra RS500) afirma-se como oposição. Os carros com mecânica Cosworth a dominarem no piso agora seco do Autódromo do Estoril.

Herculano Antas (BMW M3) seguiu até à terceira posição. Pressionava Manuel Barros, mas mais para o fim adoptava um ritmo que lhe permitia ser terceiro, sem correr mais riscos.

Paulo Mendes (Citroen AX Sport) é o primeiro “não” Pós Histórico de 90, ou colocado de outra forma chega até à sexta posição geral, líder entre os PH99 até 1300cm3.

Tito Gomes (BMW 320is) colocou-se no oitavo lugar, mas antes ainda, já era o melhor na Categoria Especial.

Em termos de PH85 nada de novo, José Meireles dita lei com o Toyota Corolla Coupê GT.

Nos PH85 até 1300 o Autobianchi A112 Abarth de Abel Marques.

Legends Classic Cup - 1ª corrida

Vasco Barros nem concluiu a volta de lançamento, desistiu algo estava definitivamente mal no motor do Mercedes E190 – 2.3.

João Novo fica com via aberta para colocar o Ford Sierra RS 500 na frente da corrida e dos Pós-Históricos de 90. Alexandre Nogueira (Honda Integra Type-R) é o segundo, rodando a nove décimas, é igualmente o melhor entre os Pós-Históricos de 99.

Manuel Barros (Ford Sierra RS 500) chega a terceiro, é segundo nos PH90.

Paulo Mendes (Citroen AX Sport) intromete-se numa luta, que aparentemente não seria sua, é o melhor de entre dos PH99 até 1300.

Com o evoluir da prova Manuel Barros sente os pneus a degradarem-se e tem que levantar o pé.  Termina em sétimo.

Com os dois primeiros lugares entregues a João Novo e a Alexandre Nogueira, Herculano Antas aproveitou para subir na classificação e arrecadou o terceiro posto do pódio.

André Pimenta (Mercedes E 190-2.3) foi quinto, atrás do espanhol Francesc Gutierrez (BMW M3).

Nos PH85, o domínio manteve-se nas mãos de José Meireles (Toyota Corolla Coupê GT). Abel Marques (Autobianchi A112 Abarth) foi o melhor dos PH 95 até 1300.

Campeonato Nacional de Clássicos Circuitos 2ª corrida

Luís Barros (Ford Escort RS1600) parte na frente e mantem a posição nos primeiros metros da segunda corrida do CNCC, seguem-no Rui Costa (Ford Escort Rs1600), Rui Azevedo (Ford Escort RS1600) e o trio da frente mantém-se a rodar “colado” cada um separado por menos de meio segundo durante as voltas iniciais.

João Macedo e Silva fura pelo meio do pelotão. Partiu da última linha da grelha e na conclusão da primeira volta, tinha gano 22 posições. À terceira volta já era quinto classificado. Apenas Rui  Azevedo (Ford Escort RS1600) o separa do trio da frente.

Azevedo entra em “modo de ataque”  e coloca-se a sete centésimas de Rui Alves.

À quarta volta o Safety Car entra em pista. O BMW 2002 de Francisco Pinto sai de pista e é necessário retirá-lo da escapatória dos “esses”.

Retomada a prova e embora o escalonamento de posições se mantenha, é certo que todos rodam muito mais próximos e Macedo e Silva é quem mais lucra, pois passa a estar no grupo da frente. Luta-se pela liderança na corrida e pela primazia nos Históricos de 75.

Filipe Matias (Lotus Elan) é sexto, o melhor da Taça 1600 dos Históricos de 71 e é pressionado por Paulo Antunes (Datsun Sunny Excellent), que comanda o Grupo 5. Trocam de posições à nona volta, mas mantêm-se “colados” por mais algum tempo.

Com a meta já quase à vista João Macedo e Silva sobe até terceiro. Passou Rui Azevedo e de seguida Rui Alves.

Fernando Xavier (VW Sirocco) encerra o grupo dos dez da frente e é o melhor da Taça 1600 H81.

Jorge Cruz (BMW 323i) é o melhor entre os Históricos de 81. Pedro Miguel Gaspar (Datsun 1200) comanda nos H71 e Paulo Duarte (VW Golf GTI) ganha a Taça 1600 no Grupo 1.

No Grupo 1 Sérgio Monteiro (Datsun 1200) é quem manda e um pouco mais atrás aparece Nuno Dias (Fiat 127 Abarth), que é o líder da Taça 1000 dos H71.

Na geral e nos H75 a vitória é de Luís Barros, seguido de muito perto, a 15 centésimas, de Rui Costa, que por sua vez trás João Macedo e Silva a 2,63s.

Campeonato Nacional de Clássicos Circuitos 1ª corrida

Se prémio do azar houvesse, seria certamente entregue a João Macedo e Silva, que logo na volta de apresentação via a transmissão do Porsche ceder e o detentor da pole-position ficava fora de combate.

Rui Costa (Ford Escort RS 1600) foi o mais rápido no arranque. Luís Barros (Ford Escort RS 1600) segue-o de perto. Pouco depois já é Rui Alves (Ford Escort RS 1600) que aparece em segundo Luís Barros baixa para quarto, na sequência de meio pião na primeira volta.

Entretanto Rui Costa distancia-se e ganha uma vantagem aparentemente confortável, lá mais para trás luta-se forte pelas posições secundárias.

Luta-se pelas posições do pódio e pelos primeiros lugares dos Históricos de 75. Rui Azevedo é pressionado por Barros que enceta uma recuperação que o vai levar até à liderança da corrida.

Logo de seguida Jorge Cruz (BMW 323i) chega a terceiro, lidera entre os Históricos de 81. Mas a classificação está longe de estar fechada. Rui Alves recupera o quarto lugar, para pouco depois perder duas posições de uma assentada: Cruz sobe de novo para quarto e Nuno Soares (Datsun 1200) sobe para o quinto posto, primeiro entre os Históricos de 71.

Em sétimo roda Filipe Matias (Lotus Elan), que também é o primeiro da Taça 1600 dos históricos de 71.

Paulo Duarte (VW Golf GTI) terminou à frente do Grupo 1 Taça 1600, seguido de Rómulo Mineiro (Ford Escort RS 2000), que venceu o Grupo 5. Sérgio Monteiro (Datsun 1200) foi vencedor do Grupo 1 e Nuno Dias (Fiat 127 Abarth) ganhou a Taça 1000 dos Históricos de 71.
Lá na frente, Luís Barros cortava a meta em primeiro.