
José Rodrigues venceu a segunda corrida do Campeonato Nacional de Velocidade de Turismos. Abaixo o resumo deste e de outros confrontos.
CNVT
José Rodrigues (Honda Civic TCR) arrancou bem. Já Francisco Mora (Seat Leon TCR) não foi tão rápido no arranque e perdeu aquela fracção de segundo que permitiu que Francisco Carvalho (Seat Leon Cup Racer) se aproximasse.
Francisco Abreu falhou a partida e o motor foi abaixo. O VW Golf GTI TCR ficava imobilizado na grelha.
Mora e Carvalho rodam par a par. Os carros tocam-se, ambos vão aos rails. Mora ainda prossegue por mais uns metros, mas pouco depois tinha mesmo que encostar. O safety-car entrava em pista devido aos trabalhos de remoção e reparação dos rails. Pouco depois a corrida parava, com bandeira vermelha.
Retomada a prova e José Rodrigues volta a colocar-se na frente. O principal beneficiado com a interrupção da corrida foi Francisco Abreu, que assim pôde remediar a má partida que tinha tido antes.
Cesar Machado (Seat Leon Cup Racer) colocou-se na terceira posição, à frente de José Cabral (VW Golf TCR) e de Gustavo Moura (Opel Astra TCR) que ainda tinha uma “quase saída de pista” ao queimar uma travagem.
Nos TCC assistimos a uma luta interessante com Luís Carneiro (VW Golf) a defender-se dos ataques de Valter Dinis (Seat Leon Supercopa).
CNCV + CNCV1300
João Macedo e Silva (Porsche 911 RSR) arrancou na frente e rapidamente tentou colocar distância para Joaquim Jorge (Ford Escort). Mas JJ não estava ali para facilitar e pressionava o homem do Porsche.
Ainda durante a primeira volta Luís Sousa Ribeiro (Ford Cortina Lotus) fazia um tete.
Entretanto Joaquim Jorge passou para a cabeça da corrida. Algo não estava bem na mecânica do Porsche 911 que encostou pouco depois.
Rui Azevedo (Ford Escort) era segundo, seguido por Rui Alves (Ford Escort). Discutia-se o segundo posto e cada travagem importava nesta luta.
Pedro Miguel Gaspar (Datsun 1200) comandava o Campeonato 1300, tinha Arnaldo Marques colado, que era justamente o seu principal adversário no CNCV1300.
João Paulo Lima (Alfa Romeo) foi apanhado na luta pelo segundo posto, abriu para que Rui Azevedo passasse, à entrada da chicane de Mateus, mas não se terá apercebido de que Rui Alves vinha logo atrás. À saída da chicane o Escort toca no Alfa e o carro italiano sai disparado para o rail do lado direito.
O Alfa ficava imobilizado com a frente do lado direito destruída e o safety-car entrava em pista.
Quando o safety-car saiu, Joaquim Jorge ganhou distância e Rui Azevedo fez o mesmo depois de se desembaraçar de um ou outro concorrente mais lento. Da mesma forma tinha que fazer Rui Alves e perdia um pouco mais de tempo.
Pedro Miguel Gaspar mantinha-se na frente dos 1300, agora um pouco mais folgado relativamente a Arnaldo Marques
Na entrada para a última volta, na chicane da M. Coutinho, Luís Sousa Ribeiro não evitou um toque no Mini de João Pedro Peixoto. Os subsequentes embates nos ralis deixaram o Mini maltratado e Peixoto saiu do carro para demonstrar o seu desapontamento, sob a forma de um punho fechado a apontar ao Ford Cortina Lotus.
Os históricos de 75 dominaram o pódio, com Joaquim Jorge, Rui Azevedo e Rui Alves. Rui Costa foi quarto, à frente do vencedor dos H71, Sérgio Soares (BMW 2002). Ainda nos H71, mas na taça 1600, venceu Filipe Matias (Lotus Elan 2+2).
Rómulo Mineiro (Ford Escort) ganhou o Grupo 5. Hugo Mestre (BMW M535i) foi o melhor H81 e Pedro Serrador (BMW 323i) venceu o Grupo 1.
Nos Históricos 65 e Taça 1600 a vitória foi para Luís Sousa Ribeiro (Ford Cortina Lotus) e Veloso Amaral, que desta vez não viu o Clan Crusader pegar fogo, ganhou a Taça 1000, dos H71. Abel Marques foi o vencedor da Taça 1000, nos H75.
No Campeonato Nacional de Clássicos 1300, Pedro Miguel Gaspar é o vencedor, seguido por Arnaldo Marques e Luís Sousa Costa, todos em Datsun 1200, H71. José Filipe Nogueira (Morris Mini 1275 GT) é quinto classificado.
LCC
Luís Barros (Ford Sierra RS 500) voltou a arrancar na frente. Mais atrás discutia-se o segundo posto, João Novo (Ford Sierra RS 500) levava a melhor nessa “contenda”. Herculano Antas (BMW M3), supera Vasco Barros (Mercedes 190E 2.3 DTM).
Logo de seguida era a vez do safety-car entrar em pista. O Peugeot 306 de Marco Guerra, com problemas mecânicos, encosta e as operações de remoção do carro motivam a entrada.
Entretanto António Areal (Alfa-Romeo 156), que andava em ritmo lento, foi ultrapassado pelo safety-car, tendo ficado entre este e o líder da prova. Os problemas mecânicos mantêm-se e encosta, fora de pista.
Retomada a prova, as posições na dianteira eram as mesma. Pouco depois, na volta seguinte, o safety-car regressou à pista. António Areal tinha voltado a por o carro em marcha, mas foi “sol de pouca dura”. Andou umas centenas de metros e o motor calou-se de novo, era necessário entrar o reboque na pista.
A prova foi retomada a pouco mais de um minuto do fim, o que ainda permitiu que fosse dada mais uma volta em corrida e essa foi importante para Vasco Barros, que aproveitou para “saltar” para segundo e terminar a 3,3s do vencedor, Luís Barros, que é igualmente o vencedor dos LCC99.
Vasco Barros vence a categoria Especial, à frente de João Novo (segundo dos LCC90) e de Herculano Antas, o vencedor dos LCC99.
Nos FEUP 2, Diogo Gonçalves, em Fiat Punto, é o vencedor e entre os Alfa-Romeo 156 dos FEUP 3, é Luís Delgado quem ganha.
LCC 90, Taça 1300, vitória para Luís Império (Citroen AX Sport) e nos 1300 LCC 99 foi Carlos Gonçalves (Fiat Punto 70SX) quem ganhou.


